sábado, 14 de agosto de 2010

...

Dói o peito, sinal da alma que chora mesmo que olhos não expressem em lágrimas a dor que se sente. É muito difícil amar e não ser correspondido, mas mais do que isso é amar, ser amada e não conseguir entrar em sintonia. Sentir que só amor não é suficiente pra levar um relacionamento com tranqüilidade e aquela paz indescritível.

Ás vezes sinto que só o cigarro é meu companheiro, capaz de me acalmar e fazer as noites se tornarem mais serenas. Amo e dês-amo numa freqüência enlouquecedora que faz a dor ser maior que os ótimos momentos vividos. Como é difícil a convivência. Principalmente entre duas pessoas com personalidade forte, ciúme latente e ironias bem construídas. A dor que sinto é por amar e não poder amar em completa constância sem ter minutos de discussão e, principalmente, incompreensão.

Eu desejo o diálogo. Que desejo besta, eu diria. Mas percebo que o diálogo é a ponte capaz de ligar o amor ao eterno. Pois amor para valer a pena deve ser inteiro, sem meios tempos, sem repetidas horas de desamor. Pequenas discussões são sempre bem-vindas pois ajudam a sintonizar um casal, a compreender as diferenças e a achar meios termos. Pequenas e repetidas discussões são mágoas acumuladas, ciúmes mal resolvidos, raiva. E quando não conseguimos fazer esses momentos de desencontro serem escassos há uma grande chance de tudo ir por água a baixo. E no final, se odeia muito mais do que se ama.

Dói o peito por saber que a alma pede amor, quer dar e receber carinho. E numa simples conversa tudo é muito frágil, pois o diálogo não tem feito parte do repertório a dois. Eu sinto falta de perguntas, de receios, de inseguranças colocadas de uma maneira sutil para poderem ser explicadas e compreendidas. Eu sei que posso ouvir, explicar, melhorar. Mas nunca gostei de ironias. Como me irrita, como me enlouquece. Diferenças que não podem ser debatidas?! Como assim?!

Eu tenho me sentido muito triste por não haver mais compreensão. Virou um vício o jogo de sempre colocar o outro no lugar de réu. A gente erra e acerta. Eu errei, eu já surtei, eu já demonstrei ciúme por bobagens. Mas eu sei e reconheço todas as vezes que isso prejudicou o relacionamento. O problema não é esse. É acumular as frases mal ditas, as palavras colocadas com raiva em uma discussão e trazer a tona em todo momento as energias ruins. Isso virou constante. Isso machuca. E como machuca!

Não cometer os mesmos erros. Mas aí paro e penso que isso não depende só de mim. Posso estar evitando repetir os erros, mas se outro não estiver disposto ao mesmo e não reconhecê-los tudo nunca se resolve. Dói saber que tudo podia ser maravilhoso, mas que a simples falta de diálogo tem criado a impossibilidade de acertar e melhorar. Dói perder, dói saber que tudo está incompatível. E vai doer se tudo acabar e as coisas boas de cada um vierem na memória. Eu temo tudo isso e dói.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

...

Bom, depois de tudo isso, não sei se o que eu penso pode se tornar uma verdade. Talvez seja melhor assim. Mas logo ali, as coisas sempre se revelam de uma maneira que tudo volta a se organizar e faz sentido. É muito ruim sentir e simplesmente não valer. Mas, uma consciência tranquila de que se tentou faz tudo parecer melhor. Arriscar. O que tiver que ser, será. E o que está reservado ninguém nos tira.

Para onde vamos?

Há algum tempo não escrevo porque tudo parecia ir muito bem, sem dúvidas e sem decepções. Aquela pessoa meio sem definição e sem reafirmar seu verdadeiro sentimento me mostrou que eu não deveria ter medo. Que era bom se jogar no relacionamento e aproveitar. Me mostrou um lado que eu não conhecia: doce, dedicado, carinhoso. Como é gostoso perceber que o sentimento é correspondido. O “nós” passou a ser uma realidade e foi muito bom compartilhar isso!

Hoje, me vejo novamente naquele vai e vém, meio perdida. Sem saber se a saída é logo ali ou se o caminho é positivo do lado de quem se gosta. Comecei a me encontrar em palavras, mais uma vez. E vejo que um relacionamento se faz de admiração, companheirismo e entendimento mútuo. Entendimento! Palavra bonita, mas mais bonita ainda se colocada em prática.

Percebo que personalidades muito incompatíveis são a chave para o fracasso a dois. Eu digo A, você entende B e tudo volta a estaca zero. Não sei nem mais por onde melhorar as coisas. Embora queira, parece sempre muito difícil comunicar sem me defender. O que fazer para voltar a ser vista como alguém que prioriza a sinceridade, que gosta de demonstrar, de presentear e estar presente. Meu lado bom é tão predominante e mais interessante do que qualquer sentimento negativo, mas depois de um turbilhão de discussões deve ser difícil enxergar além das palavras.

Eu escuto: quero atitudes! Ok. Mas se o olhar atento do outro não for além delas e conseguir enxergar a verdadeira essência da alma e do sentimento de amor, nenhuma atitude será capaz de derrubar o muro dos desentendimentos. Eu vejo que cada briga deixou uma cicatriz e que as cicatrizes são tão ruins que bloqueiam os sentimentos bons como o carinho, o amor e a admiração.

Quero tudo isso de volta. Sentir aquela presença tua, sem nem ao menos tê-la fisicamente. Aquele sentimento que preenche e me enche de certezas. Que não faz eu estar aqui questionando o que eu realmente significo pra essa pessoa. Eu sei que 50% depende de mim, mas me vejo tão magoada com a falta de compreensão e diálogo que o silêncio e a distância parecem mais apaziguadores.

Não quero magoar, não quero ser magoada. E não acho que seja necessário isso, pois nunca deixamos de estar juntos, mesmo que em pensamento. Acredito no sentimento verdadeiro e no quanto é possível retomar aquela sensação de plenitude ao estar do teu lado. Mas pra tudo isso eu vejo que é preciso despir máscaras, orgulhos, (pré)posições. Será que é possível? Será que só o sentimento bom é suficiente para fazer tudo isso voltar a ser fator comum? Eu vejo que não e isso me faz muito mal. Seria tão mais fácil se a simples vontade de estar bem resolvesse tudo. Mas nem sempre é assim. Porque as armaduras tornam-se cada vez mais fortes e mais distanciadoras.

Eu me pergunto e não sei responder de que jeito fazer tudo voltar a ser melhor. Mas sei do que quero, do que gostaria de ter falado, do que gostaria de ter escutado. E isso não basta. É preciso realmente levantar a bandeira branca, se desarmar de qualquer sentimento e voltar a ver tudo de forma mais leve, mais promissora. Não desejo ser serva, nem senhora da razão. Desejo sim, algo bem maior e mais prazeroso. Gostoso estar na tua companhia, dividir histórias, piadas, conversas sérias, planos. É claro que eu tenho as minhas convicções, mas não me cerco de verdades imutáveis. Desejo apenas que escute meu ponto de vista, mas me questione se for preciso. Me faça ver as coisas por outro ângulo se achar necessário. Dialogue, não seja contra mim. Não acho que tudo que penso está certo. E é a dois e com conversas que é possível rever atitudes, pontos de vista e reformulá-los. Nada do que digo é premissa irrefutável. É sempre possível reavaliar e reavaliar-se.

Eu busco crescer contigo, não impor. Aprender juntos, criar as nossas verdades, as nossas crenças. E tudo isso só será viável se um dia você também escutar, avaliar e repensar. Não precisa aceitar, mas queira estar do meu lado que tudo encontrará um denominador comum. E se não for comum que pelo menos seja respeitado e considerado. Não nascemos juntos, não compartilhamos a maior parte de nossas vidas. Mas o futuro podemos criar. O que planta-se hoje, colhe-se amanhã. E se o amor for cultivado com bons sentimentos e cumplicidade já teremos um bom começo. O tempo passa e só os sentimentos ficam. A partir daqui é preciso parar e refletir. O que você espera daqui pra frente?

Nós mesmos é que somos responsáveis pelo amanhã. E a qualidade dos próximos dias depende de cada um de nós. Independe da opinião alheia. Depende do que demonstramos, do que fizemos para ser exemplo e para fazer o outro repensar. Autenticidade junto de compreensão pode ser a chave pra tudo dar certo. Não tenho medo de expor, tenho medo é de não poder ter a chance de falar o que sinto. Se você soubesse o quanto tenho de bom pra oferecer, entender os receios e impaciências (...).

Quero um amanhã bem mais tranqüilo.Poder saber que posso contar contigo e demosntrar o quanto você pode contar comigo. Pra onde vamos? Depende de nós.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Múltipla Escolha

Um texto de Lya Luft para pensar no cotidiano, nas nossas inspirações e nos nossos valores. Vale a pena refletir.

“Viver é subir uma escada rolante pelo lado que desce”, disse alguém. Nunca esqueci: é sobre esse esforço de viver que eu escrevo há tantos anos.

Humanos, portanto ambíguos, a imagem nos serve bem: para cima nos atraem novidades sempre renovadas, caminhos inimagináveis anos atrás, desafios que estimulam e assustam. Para baixo nos puxam as sombras do desencanto e da depressão, da acomodação, dos receios e do esquecimento na futilidade ou nas drogas, no álcool, nos medicamentos.

A visão não é necessariamente derrotista: crianças sobem por esse lado invertido das escadas rolantes, e nós, mesmo não sendo crianças brincando (ou brigando), tentamos vencer os degraus do que chamamos existência.

Mas a contradição faz parte de nós. Desejamos permanência, e destruímos a natureza. Nos consideramos modernos, e sufocamos debaixo dos preconceitos. Politicamente corretos, perdemos a naturalidade e o brilho. Onerados por crenças infundadas, carregamos na mala da culpa as pedras do medo.

Entre opostos tão diferentes como desejo de alegria e o peso de crenças sombrias (“a quem Deus ama ele faz sofrer”), entre ânsia de autonomia e o conforto da prisão, entre o desejo de progredir e a carência de líderes confiáveis, busca de saúde e lento suicídio nas drogas, nem sempre sabemos o que decidir, e muitas vezes nos deixamos levar.

Medicados (a pressão, o peso, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a remédio), exasperados e indecisos, cedo recorremos a expedientes até para amar, porque nossa libido, quimicamente cerceada, falha; e a alegria, de tanta tensão, nos escapa.

Nosso olhar é turvado por lentes que deformam. Comer e cozinhar tornaram-se um must, mas sentamos diante dos melhores pratos recitando os prejuízos da comida: os quilos a mais, o colesterol, o açúcar no sangue. Alardeia-se o sexo como nunca antes, e nos julgamos liberadíssimos, mas as lendas sobre desempenhos nos causam medo. Cheios de remédios como vivemos, precisamos ressuscitar a libido com mais medicamentos.

Moramos em edifícios e condomínios de luxo, os miseráveis morrendo de fome e frio ou drogas na noite das nossas ruas. Há muitas novas distrações lá fora, mas estamos encerrados atrás de altos muros, vigiados por câmeras de segurança, grades nas janelas.

Vivemos no interior almejando a vida interessante na cidade grande, onde o narcotráfico impera e a violência nos desorganiza; na cidade grande, sonhamos com a plácida rotina das aldeias. Nem numa nem em outra encontramos paz, porque as pequenas cidades já são procuradas pelos criminosos que ali esperam vítimas mais despreparadas.

Violência doméstica e urbana nos tornam prisioneiros em casa, violência no campo desanima produtores, direitos humanos privilegiam os criminosos e abandonam as vítimas. A justiça se trava e confunde com uma teia de leis caducas ou não aplicadas.

Queremos afeto, mas família vai ficando complicado demais: como filhos, queremos fugir dos pais, que nos irritam e parecem nada ter a ver com a nossa realidade; como pais, nos intimidam filhos que não conseguimos entender. As mudanças rápidas nas relações pessoais nos enchem de desconfiança. Além disso, não sabemos nos comunicar: confundimos palavra e grito, silêncio e frieza.

Funcionamos como solidões em grupo, embalados pelo sonho de uma fusão impossível que aliviasse nossas inquietações e nos desse significado.

O olho do outro está grudado em mim e me sinto permanentemente avaliado, nem sempre aprovado: se eu não for como sugerem ou exigem meu grupo, família, sociedade, se não atender às propagandas, aos modelos e ideais sugeridos, serei considerado diferente. Como adolescentes queremos ser iguais à turma, como adultos queremos ser aceitos pela tribo: a pressão social é um fato inegável. Não controlada, ela nos anulará.

Carentes de orientação e autonomia, com informação insuficiente ou distorcida, não estamos muito interessados em analisar, quem sabe mudar. No esforço de sobreviver cumprindo mil tarefas, a gente passa correndo, lê os cartazes de propaganda, assiste à tevê, critica os políticos, e olha sobre o ombro do vizinho ou colega: o que ele tem e eu não tenho ainda?

Com alguma determinação talvez até se consiga reverter a direção em que correm os degraus, ou escapar para o lado melhor de subir, conduzindo de um jeito positivo nossa história e a da nossa sociedade.

Eventualmente sentimos que valeria a pena o esforço: compreender, cultivar alguma crença, ter esperança, atuar na comunidade, no país, no mundo. Embora a gente esqueça isso, somos minúsculas peças numa estranha engrenagem.

Cada uma tem o seu valor.

É estranho pensar que tudo tem sua importância: o modo como levo o copo d’água à boca, o jeito como olho meu filho, dirijo meu carro, escrevo meu texto, prendo o botão da camisa com o cheiro da pessoa amada, cavo minha cova ou como uma fruta. Tudo modifica o mundo, tudo depende (em parte) de mim.

Surpresa de ver que valho tanto, desconforto pelas responsabilidades que não desejei.
Mas também somos bons ou amorosos, curtimos esperança, inventamos coragem, cuidamos dos outros, fazemos com honra nosso trabalho: lutando contra o receio de que o amor nos torne vulneráveis, a delicadeza nos faça parecer fracos, e de que, não sendo céticos, os outros pensem que somos tolos.

Não somos um mero feixe de aflições. Podemos ser lúcidos, informados e atuantes. Liderar nosso grupo, criticar o que nos parece errado, sentir indignação — mas quase sempre nos falta parceria para agir de verdade, e nem sabemos direito o que fazer. Então a gente se atordoa acumulando objetos e espaços vazios. Botar que coisas em que lugares, para que haja harmonia, para a gente se sentir bem, e construir projetos?

É algo a descobrir ou elaborar, nesse misto de coerência e vago delírio do nosso cotidiano. Não somos apenas bonecos manipulados, mas coautores (nosso parceiro é o mistério) de algumas cenas disso que chamamos (e usamos como desculpa) de “nosso destino”.

Lya Luft

sexta-feira, 28 de maio de 2010

A internet e seu universo facilitador

Com este blog, pude perceber o quanto a internet nos aproxima. Ok, escrevo na grande maioria para mim mesma. Eu mesmo me pergunto e eu mesmo me respondo. Monólogo virtual. No entanto, a escrita permite que façamos reflexões. E aí, não estou sozinha. O leitor, se é que existe, também reflete. E o legal disso tudo está em perceber que não estamos sozinhos no mundo, que muitas pessoas compartilham de nossas opiniões ou se baseiam nelas para criar suas próprias teorias. Pensar, dizia Lya Luft, pede audácia. Pensar hoje é ato de coragem. E a internet está aí para isso. Não só para nos transformar em máquinas navegadoras, mas sim em seres informados, atualizados, pensantes e críticos!

Saber utilizar a internet a nosso favor é importantíssimo. Saber filtrar as informações, mas importante ainda. A internet é uma ferramenta facilitadora que abre leques, que amplia visões e que nos leva a conhecer um mundo de possibilidades e informações. Hoje temos a liberdade de estar conectado à quantidade e variedade de informação que quisermos. O legal disso tudo é saber usufruir das vantagens da web. A interatividade é uma delas. Num mesmo instante, estamos conectados com uma imensidão de outras pessoas. O Twitter, por exemplo, rede social com milhões de usuários, tornou-se ferramenta fundamental na comunicação de empresas, personalidades públicas, pessoas e políticos. Deixamos de pensar em comunicação apenas nas mídias tradicionais como rádio, TV, jornal, e revista e partimos para o incrível mundo da internet. Com ela, estamos conectados numa simples tela a uma gama de outras pessoas e com acesso à informação que quisermos. Cada um também pode escolher onde quer estar disponível na internet e isto facilitou os relacionamentos, além de abrir portas àqueles que querem voz sem estarem expostos ao vivo. Perigo? Sim, também existe. Quantos crimes a internet facilita pela falta de controle da mesma. Se por um lado a internet nos deu voz, por outro, ela democratizou as opiniões permitindo que muitos deliquentes façam uso desta liberdade. Mas aí está o papel da família, da escola e do governo em informar a população e em criar um comportamento crítico e de segurança nas pessoas e nas crianças, principalmente. A web não tem fronteiras. E estas, cabem a nós, delimitarmos.

Em contrapartida, na internet nunca estamos sós. Opiniões, informações, diálogos, promoções, discursos: tudo ao alcance de todos. Estamos plugados no mundo virtual onde as portas são infinitas. O importante nisso tudo é utilizar a internet a nosso favor. Fazer dela uma fonte de informação prática e uma fonte de comunicação segura. Cabe a cada um estabelecer estes limites. Somos livres para estarmos onde quisermos, falarmos o que quisermos. A internet possibilitou a liberdade de opinião. Mas a consciência e o valor que damos a cada informação está no nosso juízo. Vamos navegar, vamos nos conectar. A internet está aí! Até onde ela vai só nós podemos delimitar.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Encontros e desencontros com o novo.

Encontros e desencontros, a vida é feita disso. Encontramos pessoas, novos sabores e novas possibilidades. O novo sempre fascina ou dá medo. O novo incita a descoberta, instiga o coração. Mas nem sempre novo é sinônimo de bom. Mesmo assim, sentimos um enorme prazer em experimentá-lo. Porque a curiosidade é da natureza humana? Não seria tão mais fácil viver com o que já conhecemos, conviver com os mesmos hábitos ou saborear os mesmos pratos? O certo é que, provamos o novo. Seja um novo modelo de aparelho celular com 500 mil novas funções, seja um novo estilo musical cujos adolescentes e personagens vestem- se com roupas de outras 500 mil cores. NOVO! Dá-se o encontro.

Aí, vem o processo de reconhecimento do novo, de desvendar os novos mistérios e experimentar o que o novo proporciona. Porém, passa o tempo da descoberta e encantamento e já não é mais novo. O novo, então, torna-se obsoleto. Queremos, portanto, algo mais novo ainda! Acontece o desencontro. Desencontro deste “velho” novo para provar outra nova oportunidade. Isso se chama mercado, mas também percebemos essa lógica na vida. Vivemos um ciclo consumista, onde passamos de novo para conhecido e, depois, velho. E volta-se ao novo. Assim é a moda. Assim é a música. Mas assim também são os relacionamentos que vemos por aí. Tudo virou consumo rápido. Num mundo em que tudo é líquido, como Bauman define a sociedade atual, o que é sólido e duradouro tem seu valor. Alguns chamam o velho de tradição, outros conservadorismo. Ou até, no mais pejorativo sentido: acomodação.

Porque querer sempre o novo se o que já existe pode nos ser extremamente ótimo e suficiente? Não quero sentimentos que vem e vão. Nesse cenário, no qual vivemos, valorizo o que é verdadeiro e profundo. Nesse sentido, gosto dos sentimentos que criam raízes no coração, que alimentam a alma e que são mutantes sem ser substituíveis. No quesito sentimento, e falo de amor e amizade, como é bom poder contar com poucos mas verdadeiros e antigos sentimentos de preocupação e carinho. Já, se tratando de tecnologia, modismos e consumo, experimento o novo. De seis em seis meses, gosto de atualizar o guarda roupa, ampliar o repertório musical ou mergulhar nas novas tecnologias da era do “fast”. Praticidade faz bem e traz rendimento no dia-a-dia, mas superficialidade nos faz eternos egoístas em torno do nosso bel-prazer. Vemos, assim, pessoas que não se preocupam com o sentimento alheio, que não sabem doar-se e amar. Que acham mais fácil (ou mais prático!) partir para o novo no primeiro sinal de dificuldade.

As coisas podem ser substituíveis, os sentimentos não. E assim, pessoas não são substituíveis. Família é pra sempre. Relacionamento também pode ser. E porque não viver pra sempre com uma mesma pessoa que nos acrescenta e para a qual também acrescentamos? Solidez nos tempos de hoje é magnitude. O difícil é manter um relacionamento por tanto tempo com sabor de novo. E aí também pode estar o segredo do amor. Quero encontros permanentes que alimentem a vida. Encontros estes que se fortifiquem com o tempo, que se atualizem sobre o mesma plataforma e que mesmo sob a mesma face, proporcionem constantemente novas sensações, novos sentimentos e novos momentos eternos. Para o coração, quero encontro sem desencontro. Para as coisas funcionais, tampouco me importa ser novo ou velho, desde que seja eficiente.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

O relacionamento saudável

Não basta amar, tem que participar. Velha frase adaptada aos relacionamentos. Conviver a dois não é tarefa fácil, mas traz realização quando o relacionamento é vivido com confiança, respeito e carinho. Quando fazemos uma escolha por estar com alguém é porque esta pessoa nos completa e nos faz mais feliz. Como é bom encontrar a pessoa certa que faz cada dia valer a pena. Que nos traz novos desafios, novas perspectivas. Amar é doar-se, mas também receber dessa pessoa um carinho sincero, um abraço apertado, um conselho de amigo, um olhar de preocupação. Tantas coisas boas que um relacionamento verdadeiro nos traz que a sensação deve ser PLENITUDE. Amar não é desconfiar, é acreditar. Pois se não for desta maneira, o relacionamento se perde em dúvidas, discussões, imposições e insegurança. Amor não é pingue-pongue onde um passa a bola para outro esperando ver quem vacila e perde. Nessa perspectiva, o amor é como um jogo de tênis, passe a passe construindo a partida com constância, firmeza, estratégias para somar pontos. Uma partida que agrada aos olhos e que nos faz conhecer o outro jogador, compartilhar jogadas e CONSTRUIR.
Fico triste ao perceber que todas as ações são em vão, que todo o esforço para viver uma situação gostosa e bonita se perde em desconfianças. Não quero a sensação de estar sempre sendo observada, como se o outro esperasse o primeiro sinal de distância pra fazer uma tempestade em copo dágua. Se digo sim, é porque quero dizer sim. É melhor não duvidar porque tudo que faço é porque quero. E o que eu quero, é SIM, continuar essa história a dois e fazer esse sentimento ficar cada vez mais forte e mais sólido. É tão difícil perceber?

terça-feira, 27 de abril de 2010

Das frustrações

A insatisfação e a decepção com algumas atitudes nossas, ou com a falta delas, serve pra alguma coisa? Claro que sim! Tudo tem um sentido. As frustrações servem para nos impulsionar a buscar a perfeição, ou pelo menos, a buscar uma situação melhor. Aquele trabalho que você deveria realizar e deixou de fazer; Aquele dia que você queria ter aproveitado com mais utilidade e acabou fazendo nada; Ou aquelas contas que você tinha que pagar e não contabilizou. Isso incomoda, sim! Entre tantas outras. Quanta coisa, por sermos imperfeitos, deixamos de fazer ou adiamos. Frustração! Que saco sentir isso. Mas dessa frustração é bom tirar algum proveito. Que seja, no mínimo, a tomada de uma atitude positiva para tentar corrigir esses erros.
Nada é em vão. Perdas e ganhos, erros e acertos, passos em falso ou passos firmes. De tudo tiramos um ensinamento. E, se não tiramos, não estamos vivendo. Viver é isso: TRANSFORMAÇÃO!
Que de todos os acontecimentos possamos tirar algum proveito. Assim, melhoramos, crescemos e aprendemos. A vida é assim! Já, somente existir, é bem diferente disso. Para chegar aos 100% existe um longo caminho a ser percorrido e talvez, nunca alcancemos o todo. Mas só de pensar em alcançar a casa dos 90% no decorrer da vida, já me sinto mais motivada. Vamos em frente! Juntos ou sós, mas sempre adiante. Escolha se está a passeio ou se o mundo para você é uma escola. Melhor aprender com ele.

"O mundo é uma escola. A vida é o circo. Amor, palavra que liberta. Já dizia o profeta."
Marisa Monte

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Pensando em ir atrás do que queremos e em ser verdadeiro consigo mesmo, percebi algumas coisas que tento praticar no meu dia-a-dia. Penso assim: Você deseja algo do fundo do seu coração? Se joga e vai atrás agindo com sinceridade. Não tenha medo de se expor e mostrar quem você é. O máximo que vai conseguir, é levar um tombo. Mas aquela velha história: do chão ninguém passa. E os tropeços, ou as pedras no caminho, servem apenas como sinais mostrando que a trajetória não é fácil. E nunca é.
Sendo assim, eu sigo em frente. No meio de erros e acertos, mas sempre motivada pelo coração. E eu sei que ele não se engana. Esse combustível (o sentimento) conduz ao que queremos e buscamos. Demora o tempo que for preciso, mas se chega lá. Porque o que fazemos hoje, repercutirá no futuro. E quando agimos com boa intenção, colhemos o melhor.
Por isso, é bom ir adiante sem se importar com o que pode acontecer no caminho. Quando se age com o coração nunca se erra. E outra coisa: deixe o medo de lado! Um pouco de cautela é bom, mas muita cautela é como uma freada brusca na estrada: você também pode se machucar. Portanto, siga em frente, com o coração como guia e tudo sempre vai dar certo. Eu prefiro apostar assim.


domingo, 25 de abril de 2010

A nosso favor.

Não é bom sentir assim?! Poesia musicada.


A nosso favor - Maskavo

Quando estou junto a você
A minha alma não quer partir
Eu faço tudo o que posso
Pra gente se entender
Não compreendo quando você
Se esforça tanto pra resistir
É só você que tem
O melhor de mim

Faço sempre o seu jogo
Mas estou disposto a vencer

Refrão:
A nosso favor
Todos os bons pensamentos estão
A nosso favor
Novos dias que ainda virão
A nosso favor
O prazer dessa vida
A nosso favor
Toda a força divina

Quando você quiser ter alguém
Pra toda hora poder contar
Eu estarei ao seu lado
Pra te proteger
Não sou perfeito, tento acertar
Também me esforço pra conseguir
Dizer palavras sinceras pra te fazer sorrir

Faço sempre o seu jogo
Mas estou disposto a vencer

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Deixo tudo assim.. no pensamento.

Sentir-se amado ou querido é muito bom. Não canso de dizer que busco esse amor. Embora não saia por aí procurando, observando, querendo colher a qualquer custo esse sentimento. O amor se vive naturalmente. De repente é riso.. de repente é preocupação.. de repente é quela vontade de estar junto a todo momento.. de repente é aquela vontade de crescer juntos.. de repente é admiração mútua e... de repente é AMOR.

Para ser amor é preciso entrega, é preciso se despir de máscaras é preciso confiança. Esta última não se constrói da noite para o dia. Se conquista, se nutre e EXISTE! Mas muitas vezes, atrás da nossa insegurança deixamos de permitir que o amor tome forma e que a felicidade tome conta. Preferimos desconfiar. Atacar nunca foi a melhor defesa. Atacar só féri, só magoa, só estraga tudo.

Outra hora escrevo mais pra entender tudo que acontece hoje. Deixo um texto para quem sente-se amado e sabe sentir isso.

EU TE AMO... NÃO DIZ TUDO!

Você sabe que é amado(a) porque lhe disseram isso?

A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras.

Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida,
Que zela pela sua felicidade,
Que se preocupa quando as coisas não estão dando certo,
Que se coloca a postos para ouvir suas dúvidas,
E que dá uma sacudida em você quando for preciso.

Ser amado é ver que ele(a) lembra de coisas que você contou dois anos atrás,
É ver como ele(a) fica triste quando você está triste,
E como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d'água.

Sente-se amado aquele que não vê transformada a mágoa em munição na hora da discussão.

Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro.
Aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido.

Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é,
Sem inventar um personagem para a relação,
Pois personagem nenhum se sustenta muito tempo.

Sente-se amado quem não ofega, mas suspira;
Quem não levanta a voz, mas fala;
Quem não concorda, mas escuta.

Agora, sente-se e escute: Eu te amo não diz tudo!

sábado, 17 de abril de 2010

I'm a gipsy

"Are you coming with me?"
Música que toca os sentidos, seja pelo arranjo musical, quanto pela letra ou a voz inconfundível de Shakira.



sexta-feira, 16 de abril de 2010

O olhar...


Quando paro e penso que "um olhar vale mais que muitas palavras, muitos fatos e muito discuro" , frase que já postei aqui, me lembro de todos os olhares que podem comprovar o interesse de uma pessoa por outra. Antes de dizer quais são, preciso citar a música que acabo de ouvir enquanto escrevo:

"E o teu olhar me diz tantas coisas
Tantas coisas loucas que quando chega perto
A minha alma não me deixa mentir 
Esse teu olhar é pouco pra mim
É um ponto sem fim
Esse teu olhar, numa boa, é tudo dentro de mim."
Armandinho


Procuro esse olhar. Esse olhar só vem quando realmente o sentimento é verdadeiro. E não há dúvida quando isso acontece. No instante em que perceber esse olhar, fique feliz. É a mais pura demonstração de afeto.
Olhares que dizem tudo, sem dizer nada. Vamos lá:
- Aquele olhar de interesse quando nos afastamos. Aquela espiada rápida pra ver onde o outro está.
- Aquele olhar de admiração quando falamos qualquer bobagem ou quando falamos algo sério.
- O olhar de tesão. Que mostra o quanto somos desejados aos olhos do outro.
- O olhar pensativo. Quando falamos algo que faz o outro rever, repensar o que disse, o que fez. Preocupação.
Tantos olhares, tantas coisas que conseguimos perceber só com a expressão do outro.. esses são alguns de aprovação. Quem sabe compreender estes olhares e outros, de negação também, conseguirá ter muitas certezas. O que se pode concluir é que os olhares dizem tudo, em todos os sentidos, não falo só de amor.

A melhor certeza não é a dita!

O que escrever aqui? Nem sei... tantas coisas e às vezes o silêncio se faz necessário. Escrever faz entender melhor o que sentimos e, assim, tento através de palavras entender o que o coração sente. Só o meu? Não, o coração de outra pessoa também. Tudo é tão bom e tão complicado ao mesmo tempo. Nós que complicamos sozinhas (com tantos questionamentos) ou as pessoas que se complicam?
Queria que aquele segundo de encantamento e harmonia voltasse. Como eu gosto de sentir o outro assim, seguro, inteiro. Pela metade nunca me satisfaz, até porque eu me entrego por inteiro. Isso é errado? Me dizem que sim. Mas porque não se jogar por inteiro num sentimento que me faz tão bem?
Não quero desconfiar, não quero desperdiçar os melhores momentos. Gosto da intensidade de um segundo, por mais que esse segundo só me traga a comprovação da vontade de querer muitas horas assim, BEM ao teu lado. Esses segundos valem ouro.
Sabe que muitas vezes as palavras se perdem no meio de tanto silêncio constrangedor e no meio de tantas regras. Não minhas, mas de alguém que gosta de testá-las, vivê-las, comprová-las...
Não espero a comprovação da razão, mas aquela que o coração sente e percebe. A comprovação que muitas vezes sinto num abraço, num sorriso, em palavras doces. Palacras doces, gestos mais doces ainda. É isso que eu gosto. É tanto mimo assim? Acho que não. Isso é só o sentimento tomando forma, se expressando, tomando corpo e significado. Tão bom perceber o quanto te toco só quando me olha. Um olhar diz mais que muitas palavras, muitos fatos, muito discurso. "Quem não compreende um olhar, tampouco compreenderá uma longa explicação". Já registraram isso e não posso pensar que isso não é a mais pura verdade. Meu olhar diz tudo, mesmo que meio tímido.
Não espero a comprovação em fatos, mas em gestos de carinho. Esses dizem tudo e quando o silêncio vem a tona, não é porque não tenho mais nada a dizer, mas talvez porque o que tenho a dizer não valha mais a pena do que um simples sorriso sincero. Não espero ter razão e nem mesmo comprová-la. Espero teu abraço, tua preocupação e teu beijo bom. Só isso é capaz de comprovar o quanto é gostoso estar contigo e querer isso cada dia mais.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Você é Feliz? Não espalhe, já que tanta gente se sente agredida com isso. Mas também não se culpe, porque Felicidade é bem diferente do que ser linda, rica, simpática e aquela coisa toda. Felicidade, se eu não estiver muito enganada, é ter noção da precariedade da vida, é estar consciente de que nada é fácil, é tirar algum proveito do sofrimento, é não se exigir de forma desumana e, apesar disso tudo, conseguir ter um prazer quase indecente em estar vivo." (Martha Medeiros)

domingo, 11 de abril de 2010

História dos sentimentos


Para a semana que inicia, um texto muito bonito da Lya Luft:

História dos sentimentos

A base desta historinha, que adaptei, me mandou Martha Herzberg, terapeuta fantástica e amada amiga. Segundo ela o autor é anônimo, mas desconfio que foi dela essa deliciosa idéia.

Os Sentimentos Humanos certo dia se reuniram para brincar. Depois que o Tédio bocejou três vezes porque a Indecisão não chegava a conclusão nenhuma e a Desconfiança estava tomando conta, a Loucura propôs que brincassem de esconde-esconde. A Curiosidade quis saber todos os detalhes do jogo, e a Intriga começou a cochichar com os outros que certamente alguém ali iria trapacear.
O Entusiasmo saltou de contentamento e convenceu a Dúvida e a Apatia, ainda sentadas num canto, a entrarem no jogo. A Verdade achou que isso de esconder não estava com nada, a Arrogância fez cara de desdém pois a idéia não tinha sido dela, e o Medo preferiu não se arriscar: "Ah, gente, vamos deixar tudo como está", e como sempre perdeu a oportunidade de ser feliz.
A primeira a se esconder foi a Preguiça, deixando-se cair no chão atrás de uma pedra, ali mesmo onde estava. O Otimismo escondeu-se no arco-íris, e a Inveja se ocultou junto com a Hipocrisia, que sorrindo fingidamente atrás de uma árvore estava odiando tudo aquilo.
A Generosidade quase não conseguia se esconder porque era grande e ainda queria abrigar meio mundo, a Culpa ficou paralisada pois estava mais do que escondida em si mesma, a Sensualidade se estendeu ao sol num lugar bonito e secreto para saborear o que a vida lhe oferecia, porque não era boba nem fingida; o Egoísmo achou um lugar perfeito onde não cabia ninguém mais.
A Mentira disse para a Inocência que ia se esconder no fundo do oceano, onde a inocente acabou afogada. A Paixão meteu-se na cratera de um vulcão ativo, e o Esquecimento já nem sabia o que estava fazendo ali.

Depois de contar até 99 a Loucura começou a procurar. Achou um, achou outro, mas ao remexer num arbusto espesso ouviu um gemido: era o Amor, com os olhos furados pelos espinhos.
A Loucura o tomou pelo braço e seguiu com ele, espalhando beleza pelo mundo. Desde então o amor é cego e a Loucura o acompanha. Juntos fazem a vida valer a pena - mas isso não é coisa para os medrosos nem para os apáticos, que perdem a felicidade no matagal dos preconceitos, onde rosnam os deuses melancólicos da acomodação.

Um beijo com o desejo de uma ótima semana!

Acaso?

O domingo foi imensidão... aprendendo a compartilhar momentos bons ao lado de pessoas muito queridas. A vida nos coloca frente a frente com pessoas diferentes de nós, mas que sempre nos acrescentam alguma coisa. Hoje, me faz lembrar uma frase onde percebemos que nada é por acaso:
"Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha, e não nos deixa só, deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso."
Pense nisso. Tudo que chega, chega sempre por alguma razão.

sábado, 10 de abril de 2010

Faxina do final de semana

O final de semana chegou e há muito tempo não sabia o que era um final de semana de verdade, sem compromissos, horários, obrigações. Sábado e domingo é dia da faxina da casa e da faxina da alma. Tiramos todos aqueles pensamentos "bolorentos" de dentro do armário, sacudimos as roupas, reorganizamos tudo. De hora, em hora é sempre bom dar uma revisada no nosso estoque. Aproveito este sábado para simplesmente FAZER NADA e dedico este dia lindo para: EU MESMA. Que coisa boa viver! Que coisa boa ter a oportunidade de aproveitar cada segundo que a vida nos proporciona. Vou no mercado encher o carrinho de novas mercadorias, tudo novo para a nova semana que se incia na segunda-feira. Faxina total! Você já fez a sua?

Bjo e um queijo!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Pra alguém que sinto especial:

Te quero tanto. E basta querer? Penso preencher uma lista dos teus pré-requisitos, e as vezes, quando parece que estamos no caminho certo, você muda a direção. Tao difícil gostar de alguém que dá sinais contrários, que aponta uma coisa, mas depois muda de idéia. Até quando tudo isso vai ser um barato? É jogo aproximar e depois se afastar? Começo a perceber que sim, tudo é improvável, tudo é incostante. Gosto tanto da coerência que me perco na tua falta de lineariedade. Me mostra um caminho que eu sigo. Mas queira que eu esteja ao teu lado, nem a frente, nem mais atrás. Ao teu lado, do melhor jeito possível. Daquela forma que eu gosto de te sentir. Deixa que eu te mostro como seguir juntos construindo histórias, poemas, diálogos e prosa boa. Não tenha medo de me deixar estar ao teu lado. É sempre bom um co-piloto que nos ajude a encontrar o melhor caminho; que desvende os mapas, que ajude a decifrar as difíceis sinalizações. O caminho é tão mais fácil quando se está acompanhado. Você não acha?

o que é?

Esse blog não tem a intenção de informar e sim trazer reflexões que o dia-a-dia traz à tona. Devaneios sem sentido ou pensamentos íntimos, que transformados em palavras ganham significado e expressam meus mais íntimos segredos, percepções e aprendizados. Somo seres humanos que aprendem a cada dia. Erramos, acertamos, mas sempre com o objetivo de fazer o melhor. Lembro de um conselho de pai, mais ou menos assim: seja sempre tu mesma e nunca se tranforme no que não és por decepções. Em todas as situações, haja com o coração e tenha a consciência tranquila de que fez o teu melhor e de que foi sincero, pois assim, nunca se arrependerá e o melhor virá até você.
Dessa forma, não tenho medo de expor aqueles princípios que norteiam a minha vida. Escrevo aqui o que aprendo. De forma subjetiva, às vezes poética, mas sempre verdadeira. Este blog é um registro pessoal que tem a intenção de reunir tudo aquilo que sinto, penso e concluo na minha vida. Sinta-se a vontade ao estar aqui. O blog é nosso!