sexta-feira, 28 de maio de 2010

A internet e seu universo facilitador

Com este blog, pude perceber o quanto a internet nos aproxima. Ok, escrevo na grande maioria para mim mesma. Eu mesmo me pergunto e eu mesmo me respondo. Monólogo virtual. No entanto, a escrita permite que façamos reflexões. E aí, não estou sozinha. O leitor, se é que existe, também reflete. E o legal disso tudo está em perceber que não estamos sozinhos no mundo, que muitas pessoas compartilham de nossas opiniões ou se baseiam nelas para criar suas próprias teorias. Pensar, dizia Lya Luft, pede audácia. Pensar hoje é ato de coragem. E a internet está aí para isso. Não só para nos transformar em máquinas navegadoras, mas sim em seres informados, atualizados, pensantes e críticos!

Saber utilizar a internet a nosso favor é importantíssimo. Saber filtrar as informações, mas importante ainda. A internet é uma ferramenta facilitadora que abre leques, que amplia visões e que nos leva a conhecer um mundo de possibilidades e informações. Hoje temos a liberdade de estar conectado à quantidade e variedade de informação que quisermos. O legal disso tudo é saber usufruir das vantagens da web. A interatividade é uma delas. Num mesmo instante, estamos conectados com uma imensidão de outras pessoas. O Twitter, por exemplo, rede social com milhões de usuários, tornou-se ferramenta fundamental na comunicação de empresas, personalidades públicas, pessoas e políticos. Deixamos de pensar em comunicação apenas nas mídias tradicionais como rádio, TV, jornal, e revista e partimos para o incrível mundo da internet. Com ela, estamos conectados numa simples tela a uma gama de outras pessoas e com acesso à informação que quisermos. Cada um também pode escolher onde quer estar disponível na internet e isto facilitou os relacionamentos, além de abrir portas àqueles que querem voz sem estarem expostos ao vivo. Perigo? Sim, também existe. Quantos crimes a internet facilita pela falta de controle da mesma. Se por um lado a internet nos deu voz, por outro, ela democratizou as opiniões permitindo que muitos deliquentes façam uso desta liberdade. Mas aí está o papel da família, da escola e do governo em informar a população e em criar um comportamento crítico e de segurança nas pessoas e nas crianças, principalmente. A web não tem fronteiras. E estas, cabem a nós, delimitarmos.

Em contrapartida, na internet nunca estamos sós. Opiniões, informações, diálogos, promoções, discursos: tudo ao alcance de todos. Estamos plugados no mundo virtual onde as portas são infinitas. O importante nisso tudo é utilizar a internet a nosso favor. Fazer dela uma fonte de informação prática e uma fonte de comunicação segura. Cabe a cada um estabelecer estes limites. Somos livres para estarmos onde quisermos, falarmos o que quisermos. A internet possibilitou a liberdade de opinião. Mas a consciência e o valor que damos a cada informação está no nosso juízo. Vamos navegar, vamos nos conectar. A internet está aí! Até onde ela vai só nós podemos delimitar.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Encontros e desencontros com o novo.

Encontros e desencontros, a vida é feita disso. Encontramos pessoas, novos sabores e novas possibilidades. O novo sempre fascina ou dá medo. O novo incita a descoberta, instiga o coração. Mas nem sempre novo é sinônimo de bom. Mesmo assim, sentimos um enorme prazer em experimentá-lo. Porque a curiosidade é da natureza humana? Não seria tão mais fácil viver com o que já conhecemos, conviver com os mesmos hábitos ou saborear os mesmos pratos? O certo é que, provamos o novo. Seja um novo modelo de aparelho celular com 500 mil novas funções, seja um novo estilo musical cujos adolescentes e personagens vestem- se com roupas de outras 500 mil cores. NOVO! Dá-se o encontro.

Aí, vem o processo de reconhecimento do novo, de desvendar os novos mistérios e experimentar o que o novo proporciona. Porém, passa o tempo da descoberta e encantamento e já não é mais novo. O novo, então, torna-se obsoleto. Queremos, portanto, algo mais novo ainda! Acontece o desencontro. Desencontro deste “velho” novo para provar outra nova oportunidade. Isso se chama mercado, mas também percebemos essa lógica na vida. Vivemos um ciclo consumista, onde passamos de novo para conhecido e, depois, velho. E volta-se ao novo. Assim é a moda. Assim é a música. Mas assim também são os relacionamentos que vemos por aí. Tudo virou consumo rápido. Num mundo em que tudo é líquido, como Bauman define a sociedade atual, o que é sólido e duradouro tem seu valor. Alguns chamam o velho de tradição, outros conservadorismo. Ou até, no mais pejorativo sentido: acomodação.

Porque querer sempre o novo se o que já existe pode nos ser extremamente ótimo e suficiente? Não quero sentimentos que vem e vão. Nesse cenário, no qual vivemos, valorizo o que é verdadeiro e profundo. Nesse sentido, gosto dos sentimentos que criam raízes no coração, que alimentam a alma e que são mutantes sem ser substituíveis. No quesito sentimento, e falo de amor e amizade, como é bom poder contar com poucos mas verdadeiros e antigos sentimentos de preocupação e carinho. Já, se tratando de tecnologia, modismos e consumo, experimento o novo. De seis em seis meses, gosto de atualizar o guarda roupa, ampliar o repertório musical ou mergulhar nas novas tecnologias da era do “fast”. Praticidade faz bem e traz rendimento no dia-a-dia, mas superficialidade nos faz eternos egoístas em torno do nosso bel-prazer. Vemos, assim, pessoas que não se preocupam com o sentimento alheio, que não sabem doar-se e amar. Que acham mais fácil (ou mais prático!) partir para o novo no primeiro sinal de dificuldade.

As coisas podem ser substituíveis, os sentimentos não. E assim, pessoas não são substituíveis. Família é pra sempre. Relacionamento também pode ser. E porque não viver pra sempre com uma mesma pessoa que nos acrescenta e para a qual também acrescentamos? Solidez nos tempos de hoje é magnitude. O difícil é manter um relacionamento por tanto tempo com sabor de novo. E aí também pode estar o segredo do amor. Quero encontros permanentes que alimentem a vida. Encontros estes que se fortifiquem com o tempo, que se atualizem sobre o mesma plataforma e que mesmo sob a mesma face, proporcionem constantemente novas sensações, novos sentimentos e novos momentos eternos. Para o coração, quero encontro sem desencontro. Para as coisas funcionais, tampouco me importa ser novo ou velho, desde que seja eficiente.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

O relacionamento saudável

Não basta amar, tem que participar. Velha frase adaptada aos relacionamentos. Conviver a dois não é tarefa fácil, mas traz realização quando o relacionamento é vivido com confiança, respeito e carinho. Quando fazemos uma escolha por estar com alguém é porque esta pessoa nos completa e nos faz mais feliz. Como é bom encontrar a pessoa certa que faz cada dia valer a pena. Que nos traz novos desafios, novas perspectivas. Amar é doar-se, mas também receber dessa pessoa um carinho sincero, um abraço apertado, um conselho de amigo, um olhar de preocupação. Tantas coisas boas que um relacionamento verdadeiro nos traz que a sensação deve ser PLENITUDE. Amar não é desconfiar, é acreditar. Pois se não for desta maneira, o relacionamento se perde em dúvidas, discussões, imposições e insegurança. Amor não é pingue-pongue onde um passa a bola para outro esperando ver quem vacila e perde. Nessa perspectiva, o amor é como um jogo de tênis, passe a passe construindo a partida com constância, firmeza, estratégias para somar pontos. Uma partida que agrada aos olhos e que nos faz conhecer o outro jogador, compartilhar jogadas e CONSTRUIR.
Fico triste ao perceber que todas as ações são em vão, que todo o esforço para viver uma situação gostosa e bonita se perde em desconfianças. Não quero a sensação de estar sempre sendo observada, como se o outro esperasse o primeiro sinal de distância pra fazer uma tempestade em copo dágua. Se digo sim, é porque quero dizer sim. É melhor não duvidar porque tudo que faço é porque quero. E o que eu quero, é SIM, continuar essa história a dois e fazer esse sentimento ficar cada vez mais forte e mais sólido. É tão difícil perceber?