Hoje achei um texto escrito por mim há um ano atrás. Por incrível que pareça este texto condiz com um momento que acabei de passar. Ele aborda o significado da palavra pronunciada. Falar não é simplesmente proferir frases, é tocar o outro. Confira:
Já dizia Mark Twain que "a diferença entre a palavra certa e a palavra errada é a diferença entre um raio e o erro do relâmpago". E é verdade. A palavra errada pode ser destruidora, criadora de desencontros, ruído de uma fala mal compreendida. As palavras tem poder de provocar sentimentos, assim como o silêncio pode causar impacto.
Já dizia Mark Twain que "a diferença entre a palavra certa e a palavra errada é a diferença entre um raio e o erro do relâmpago". E é verdade. A palavra errada pode ser destruidora, criadora de desencontros, ruído de uma fala mal compreendida. As palavras tem poder de provocar sentimentos, assim como o silêncio pode causar impacto.
Como ouvintes, nem sempre escutamos o que queremos e aquela palavra ou frase ouvida pode soar como uma grande ofensa que repetida milhões de vezes a si próprio causa imensa dor. Dessa forma, as palavras podem construir ou destruir relações. E isso me faz pensar que se os olhos são o retrato da alma, as palavras são sua personalidade. Por mais que palavras ao vento, sejam apenas ditas sem pensar, seu sentido, para quem escuta, pode ser muito importante e difícil de perdoar. E é por esse motivo que é preciso ter imenso cuidado no que iremos proferir e para quem dirigiremos nossas palavras.
Como seres humanos imperfeitos temos a capacidade de muitas vezes falar o que não é necessário e magoar por tão pouco. Ou até mesmo se magoar qdo não escutamos exatamente o que gostaríamos. Bom, o primeiro passo pra desfazer esse desencontro sonoro, como ouvinte e não locutor, é entender que cada um se expressa da sua própria maneira e que esperar escutar algo como se quer só trará frustração. Compreender o outro: eis a primeira lição! Respeitar sua opinião: segunda lição! Porém, se compreender o discurso do outro e respeitá-lo não for suficiente para você mesmo se sentir bem, então é sinal de que você está procurando outra pessoa, outra atitude, outro discurso mais parecido com o seu.
Pense em tudo que você diz, mas principalmente, em tudo que você escuta. O discurso deve ser agradável aos ouvidos, sutil ao coração. Porque se a palavra dita provocar desconforto como o estrago de um relâmpago, é sinal que você precisa repensar. A responsabilidade por escutar o que magoa é também do ouvinte que aceita certos discursos e permite que novas situações destas aconteçam. Por isso é muito mais importante saber o que se quer ouvir, do que o que se vai falar. Não estou dizendo que não é necessário pensar no que vamos falar. Com certeza é preciso, para não magoarmos o outro. Mas o que quero enfatizar é que quem escuta o que não quer e se fere com isso tem boa parcela de culpa ao continuar permitindo este tipo de diálogo. Da próxima vez, mude o locutor ao invés de continuar a se magoar com as palavras.
Eu adorei o que escreveu! Muito bom! Concordo totalmente.
ResponderExcluirParabéns.