Um dia te desejei
na mais alta loucura da minha estupidez
te rondei, te despi
na minha imaginação tão egoísta
e tu eras assim
tão meu - tão teu - tão nós
a meia-noite ou a luz do dia
atemporal devaneio
parei!
dividi a verdade da ilusão
e tudo me pareceu normal
cada qual em seu lugar
imaginar me fez feliz
e colocou um ponto final
nesse romance tão curto
entre eu e meu ego ideal
Oi, Natalye, boa noite-madrugada!!
ResponderExcluirMinha querida freudiana. Algo do ego id, algo do estabelecimento do narcisismo infantil, será mesmo estupidez e egoísmo. Mas ah! que dá romance adolescente e adulto, isso dá. O desse poema (lindíssimo poema, aliás) foi alegadamente tão curto, mas custo a crer. Tendo divido a verdade da ilusão, restou que a verdade lhe foi tão favorável! E é difícil acabar romance com o ego ideal, quando a verdade está no espelho, no talento, na graça, por todo o canto, dizendo: em tudo isto, és bela!
Uma graça esse poema! Uma doce quase alucinação.
Um beijo carinhoso
Lello
Adoreiii! Bela escrita!
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